Alguns links de matérias jornalísticas relacionada a
nossa vinda para Angola:
Só
depois que estou aqui, percebo a importância desse projeto, a minha ideia
inicialmente era que iriamos formar 770 profissionais para atuarem dentro da indústria,
ao chegar aqui e conhecer mais a realidade desse povo, vejo esse projeto como
algo muito maior, vai além de um simples emprego formal, isso vai mudar a vida
de muitas pessoas, existem pessoas que veem essa oportunidade como uma maneira
de mudar sua vida, algo que nunca antes houvera acontecido, ou seja, não havia
esperanças. E isso não foi dito em nenhuma dessa matérias acima, por isso decidi escrever.
Existem
muitas necessidades básicas aqui, mas o principal que procuro no ser humano
esse povo tem, que é a fé, isso mesmo, fé no sentido mais amplo desta palavra,
eles são pessoas positivas e alegres mesmo sem ver luz no fim do túnel eles
acordam sorrindo e vão em busca do desconhecido.
Só
tenho a agradecer a todos os angolanos que tive contato em especial um que foi
o que me proporcionou alivio em um momento de dificuldade aqui. Que é o médico
do ambulatório da indústria, ele é uma simpatia em pessoa, nunca em minha vida
recebi um atendimento com tanta atenção e simplicidade, só posso dizer muito
obrigado Doutor.
Eu fico muito admirada com isso, com esse amor ao
próximo, mesmo tendo motivos para serem pessoas duras e rancorosas, por terem
passado por tantos sofrimento com a guerra e com as dificuldades da vida, eles
optaram em serem felizes e bons, e isso que me admira imensamente e toca o mais
elevado nível da minha alma. Alunos me disseram que na época de guerra
presenciavam cenas como “crianças sendo jogadas em valetas e amassadas com
pilão”, imaginem isso gravado em sua memória?
Muito
obrigada caros leitores por me acompanharem nesta jornada, mesmo sendo dai de
longe, sei que posso contar com vocês, mas gente eu não sei se o que estou
postando está sendo legal ou não? Gostaria que vocês comentassem o que estão
achando, no que posso melhorar, ou sugerir novos posts de algumas curiosidades
que possam ter surgido.
Muito
Obrigada
Hellenicy
Vitor Rezende
Podia falar mais da cultura dai, e as diferenças com a brasileira...ehehe sugestão dada.
ResponderExcluirHelle! Estou acompanhando, gostando muito e refletindo sobre muitas coisas... gostaria de saber se tem mais pessoas/empresas/ongs que ajudam, e se a usina além de capacitar e oportunizar empregos tem algum projeto social para as famílias. Bjs!
ResponderExcluir